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terça-feira, março 13, 2007

Puberdade

Ao componente biológico das transformações características da adolescência dá-se o nome de puberdade. A puberdade não é, portanto, sinónimo de adolescência, mas uma parte desta, compreendendo o período desde o aparecimento dos caracteres sexuais secundários (broto mamário, aumento do testículo e/ou desenvolvimento de pêlos pubianos), até o completo desenvolvimento físico e parada de crescimento.

A idade de início da puberdade apresenta ampla variação individual, ocorrendo no sexo feminino mais frequentemente entre 9 e 13 anos e no sexo masculino entre 10 e 14 anos de idade. O processo de crescimento e desenvolvimento da adolescência ocorre em diversos sectores do organismo, porém as manifestações mais evidentes e marcantes relacionam-se ao aumento de altura e peso e à maturação sexual.

Estas características biológicas são universais e ocorrem de forma semelhante em todos os seres humanos. Elas podem ser quantificadas e classificadas através de avaliação clínica (tabelas de crescimento, critérios de Tanner), exames laboratoriais (dosagem de hormonas, radiografias) e data da primeira menstruação. Entretanto, estas características não são imutáveis, pois podem ser modificadas ou interrompidas por factores ambientais, incluindo situações de stress (medo, ansiedade, depressão, perdas afectivas), actividade física intensa, desnutrição ou uso de substâncias químicas lícitas ou não.



Considera-se como puberdade atrasada a ausência de qualquer característica sexual secundária em meninas a partir dos 13 anos de idade e em meninos a partir dos 14 anos de idade. Já a puberdade precoce pode ser considerada quando o início das características sexuais nas meninas ocorre antes dos 8 anos e nos meninos antes dos nove anos.

Puberdade

PUBERDADE

A puberdade é o período de transição entre a infância e a idade adulta, no qual ocorrem o aparecimento e o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, o início da fertilidade, o estirão de crescimento e o fechamento das extremidades ósseas determinando a estatura final, como consequência de alterações hormonais acompanhadas de alterações emocionais. Este processo complexo tem por finalidade capacitar o indivíduo para procriação e perpetuação da espécie.

Nas meninas as alterações são representadas pelo aparecimento do broto mamário (precursor das mamas adultas), de pêlos pubianos, desenvolvimento genital e distribuição feminina de gordura. Finalmente ocorrem as menstruações (no início bem irregulares) finalizando o desenvolvimento puberal.

Nos meninos surgem os pêlos, barba, engrossamento de voz, desenvolvimento muscular, acne e desenvolvimento genital.

Durante a puberdade masculina pode ainda ocorrer a ginecomastia, que é um discreto desenvolvimento das glândulas mamárias. A ginecomastia tende a desaparecer com o decorrer da puberdade, porém se for muito volumosa ou gerar problemas psicológicos, deve ser avaliada por um médico.

A seguir definiremos os limites de tempo para ocorrer a puberdade normal.

Puberdade precoce é quando surge algum dos carateres sexuais antes dos 8 anos em meninas e antes dos 9 anos em meninos.

Puberdade retardada é quando ainda não apareceu nenhum dos caracteres sexuais após 13 anos em meninas e 14 anos em meninos.

Uma questão que costuma afligir meninos e pais é quanto ao crescimento do pênis. Convém esclarecer que um pênis adulto é considerado anormal (micropénis), quando seu comprimento em ereção é menor que 7,5 cm - nesses casos é possível que exista alguma alteração orgânica que deva ser avaliada.

Em qualquer uma das situações acima convém procurar seu médico para uma correta avaliação, visando buscar um desenvolvimento físico, estatural e emocional adequado.

quinta-feira, março 08, 2007

Planeamento familiar

O planeamento familiar é uma forma de assegurar que as pessoas têm acesso a informação, a métodos de contracepção eficazes e seguros, a serviços de saúde que contribuem para a vivência da sexualidade de forma segura e saudável.
A prática do planeamento familiar permite que homens e mulheres decidam se e quando querem ter filhos, assim como programem a gravidez e o parto nas condições mais adequa
das.




O que é uma consulta de planeamento familiar?

É uma consulta que se destina a apoiar e a informar os indivíduos ou casais, para que estes possam planear uma gravidez no momento mais apropriado, proporcionando-lhes a possibilidade de viverem a sua sexualidade de forma saudável e segura.


Para que serve a consulta de planeamento familiar?

  • A avaliação do estado de saúde da mulher ou do casal, estimando-se, se necessário, a eventual existência de riscos ou doenças para a mãe ou para o futuro bebé;
  • Esclarecem-se dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo como funciona em relação à sexualidade e à reprodução, tendo em conta a idade da mulher;
  • Dá-se informação completa, isenta e com fundamento científico sobre os métodos contraceptivos. O contraceptivo escolhido é fornecido gratuitamente nos serviços públicos;
  • Dá-se informação e acompanhamento tendo em vista uma futura gravidez (fertilidade e infertilidade);
  • Faz-se o rastreio do cancro ginecológico e das doenças de transmissão sexual;
  • Informa, ajuda a prevenir, a diagnosticar ou a tratar as infecções de transmissão sexual como a hepatite B, a sífilis, o herpes genital e a sida.


Onde podemos marcar uma consulta de planeamento familiar?

No centro de saúde da zona de residência ou em qualquer outro que tenha gabinete de atendimento, bem como em alguns hospitais e maternidades.

Os jovens têm ainda ao seu dispor os serviços dos Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil ou Centros de Atendimento a Jovens (CAJ) das Delegações Regionais do Instituto Português da Juventude.




terça-feira, março 06, 2007

Livro traça perfil de prostitutas brasileiras em Portugal

Imigração e Etnicidade

Um livro sobre Violências e Trajetórias de Mulheres em Portugal, editado pela organização não-governamental SOS Racismo, traz diversos artigos inéditos escritos por pesquisadores sobre o tráfico humano e a prostituição, e textos de activistas e jornalistas.

Num dos artigo sobre tráfico de mulheres brasileiras, há um perfil delas: “A maioria é formada por jovens de 20 a 30 anos. A maior parte vem do Nordeste e é semi-analfabeta ou analfabeta, resume a pesquisadora Catarina Sabino.

Ela destaca que não há estatísticas precisas sobre o número de prostitutas imigrantes actuando no país. Mas uma estimativa do Instituto Europeu para a Prevenção e Controle do Crime aponta para a existência de 6,5 mil prostitutas em Portugal – das quais mais de 50% são estrangeiras.

Sabino disse que acredita que as brasileiras formam o maior grupo de prostitutas estrangeiras no país, mas ressalta que é complicado se ter certeza disso.

“É muito difícil saber o número certo. Se já é difícil saber o número de outras profissões, nessa área, que envolve criminalidade, a dificuldade é ainda maior.”

“A rede de tráfico é simples, formada por duas ou três pessoas.

  • Elas tratam do passaporte das mulheres e do

dinheiro que elas devem ter para atravessar a fronteira.

  • Em geral, o responsável é um português que tem aqui uma casa de prostituição e tem contacto com uma "alcoviteira" no Brasil.
  • Algumas sabem que vêm para a prostituição, outras não”, diz Sabino.




segunda-feira, março 05, 2007



Existe e existirá sempre um assunto polémico na ribalta da sociedade! Se não existir nenhum, imediatamente é ‘’inventado’’ um, pois não podemos viver sem essas ‘’pequenas’’ polémicas! O assunto agora é a prostituição infantil!
Na verdade, este não é um assunto de agora, mas é agora que mais falamos nele... E porquê? Talvez parte da ênfase, que lhe tem sido atribuída seja oriunda do confuso relatório da ONU, que declara existirem cerca de 2 milhões de crianças prostituindo-se por todo o mundo (números conhecidos por eles..! pois existem muitos mais sem sombra de dúvida!).
Ainda que o número divulgado seja questionável, e ainda que o assunto tenha uma pontinha de polémica do momento, não podemos ignorá-lo e dizer simplesmente que desaparecerá. Não restam dúvidas que este assunto possui o seu epicentro nas questões sociais de cada país.

As soluções hão-de surgir de leis mais justas, da não-aceitação da impugnabilidade, enfim, as soluções são compreensivelmente procuradas na própria sociedade, que pode construir mecanismos eficazes no combate à prostituição, seja ela infantil ou não.


Por razões desconhecidas é comum encontrarmos declarações sobre a prostituição infantil a partir de uma acção reflexiva, ou seja, as crianças são agentes e receptores do processo. Essa declaração é simplesmente exposta na expressão “crianças a prostituir-se”, quando de facto as crianças adoptam uma participação activa, ou seja, elas agem em prol e são instrumentos da prostituição, e assim penso que a expressão é inadequada, pois representa-se com muita mais clareza na voz passiva: “crianças são prostituídas”.



Há sempre uma pessoa maior por trás da acção infantil, e essa pessoa é de igual forma um prostituto, sem que sobre ele pese o significado/semblante que o termo carrega. Sabemos através das declarações de crianças que se prostituem, que é comum o atendimento a duas, três ou quatro pessoas por noite. Ora, para cada criança que está “a prostituir-se”, há um número quase que imensurável de clientes que patrocinam activamente a prostituição. Pode-se até imaginar a existência de um poder quase que incontrolável a fazer pressão nas crianças que, geralmente carentes, não possuem mecanismos para rejeitar as propostas que lhes são feitas. O ponto que quero aqui realçar é o seguinte: a prostituição infantil é, na sua maior parte, oriunda do desejo sexual desenfreado dos prostitutos disfarçados, e muitas vezes nem tão disfarçados como isso! Para cada menina ou menino que mostra o seu corpo, há muito mais adultos, bem vestidos (alguns/muitos são pessoas que comandam os países e/ou gente poderosa), a patrocinar o comércio do sexo.

Em Portugal, há muito que é do conhecimento geral que existe prostituição infantil e em muitos casos prostituição ligada a relações homossexuais…! Mas devido a certas e determinadas razões (que ainda não consegui perceber muito bem), veio o assunto da Casa Pia à baila… ora bem… (5 segundos para reflexão). Estamos então perante outro assunto para encher os jornais e para estar consumir horas e horas de conversas de café, de trabalho, restaurantes, cabeleireiros e outros mais… Enfim, olhando para todo o processo já realizado podemos constatar, que eram tantos os acusados mas que apenas duas ou três pessoas é que foram presas (uau! E um ou outro até são figuras públicas! É a loucura da sociedade!

Todas as pessoas julgam e todas têm opinião… mas no final de contas… existem provas concretas? E se existem porque não são divulgadas e já não está o processo resolvido?


A meu ver, todo este assunto está envolto em muito mistério e parece-me sinceramente que é muito provável que não se desvende muitos dos pontos duvidosos… pois envolve pessoas muito poderosas e como se sabe tão bem… a lei em Portugal, só funciona para os mais fracos… para os que não têm protecção… que não têm um estatuto social muito elevado e que acima de tudo podem dar jeito a alguém ainda mais poderoso! É esta a realidade do nosso país… é triste mas é verdade!

Pessoas como o Carlos Silvino (mais conhecido por BiBi), são apenas os que são conhecidos… e que vão presos… mas os grandes… a quem ele levava as crianças… muitos deles de certeza que nem nunca serão chamados a depor em tribunal!

É revoltante, mas se cada um de nós denunciar casos do nosso conhecimento, talvez esta realidade mude um pouco! Espero que apreciem o meu artigo, foi elaborado com a melhor das intenções! Muito obrigado e voltem a visitar o nosso blog!•

sábado, março 03, 2007

Linhas de ajuda na área da sexualidade

"Sexualidade em Linha" 808 222 003

"Sexualidade em Atendimento" 222 001 798

"Sexualidade Segura" (apoio mecânico) 800 202 120

"Centro Aparece" 213 932 477

"Aparece às Sextas" 213 857 486



"Quartas Feiras Jovens Lisboa" 213 888 901

"Quartas Feiras Jovens Algarve" 967 909 396

"Associação Ilga Portugal" (apoio à homossexualidade) 218 876 116

"DROP IN" (apoio à prostituição) 218 853 249


"Linha Informar Famílias" 218 441 399


"Linha da Menopausa" 800201805

"Apoio a Doenças Sexualmente Transmissíveis" - Centro de Saúde da Lapa 213 957 973

"Linha SOS Grávida" - dias úteis, das 10 às 18:00 horas 808 201 139

"Linha SOS Adolescentes" - Apoio a mães adolescentes 800 202 484

"Simeg" – Serviço de Informação sobre Medicamentos e Gravidez 800 202 844

sexta-feira, março 02, 2007

A Educação Sexual

Uma vivência afectiva e sexual plena é uma condição fundamental para o equilíbrio de qualquer indivduo, sendo assim a Educação Sexual tem um papel muito importante na formação dos jovens cidadãos´.
A educação sexual que é normalmente efectuada de uma forma não intencional e na qual os pais têm um papel bastante importante, dá-se o nome de educação sexual informal.


Além desta, existe também a chamada educação sexual intencional, que ocorre em contexto escolar e que pode ser integrada nos currículos escolares de uma forma transversal aos mesmos (em cada disciplina são abordados temas relacionados com a sexualidade, sempre que for apropriado fazê-lo) ou de uma forma paralela a estes, organizando sessões de esclarecimento, exposições, debates, etc.

os objectivos da Educação Sexual são:

- A promoção de uma sexualidade flexível, responsável e gratificante;

- Ajudar as crianças e os jovens a aumentarem as suas capacidades de decisão e auto-estima ao nível sexual;



Neste sentido, quanto mais cedo se iniciar, melhor as crianças aprenderão a tornar-se sensíveis às suas necessidades bem como às dos outros, a apreciar e a respeitar as diferenças inter-indivíduais e a tomar consciência das semelhanças. Há que não esquecer que a forma como é efectuada a educação sexual deverá ser adequada ao grau de desenvolvimento e às necessidades do indivíduo.

Um dos receios que alguns professores e pais têm em relação à educação sexual é que esta possa despertar a curiosidade dos jovens e isto levar à experimentação sexual precoce. Em diversos estudos efectuados, verifica-se que acontece o contrário, ou seja, que um dos efeitos destas actividades é exactamente o adiamento do inicio da actividade sexual, que é também efectuada de uma forma mais consciente e prevenida.

A educação sexual implica também uma questão política que se deve considerar, uma vez que a sua implementação nas escolas pode levantar a oposição ou, por outro lado, o apoio de certas facções da sociedade.

Assim, a influência da Igreja costuma ter algum peso nesta questão e pode inclusive funcionar como força de bloqueio à sua introdução nas escolas devido a uma visão mais tradicionalista da sexualidade humana e em particular da dos jovens.

No entanto, o aparecimento de problemas sociais e de saúde, como sejam a gravidez na adolescência ou o aparecimento da SIDA, podem levar a que existam maiores pressões à sua necessidade.

Estas questões sociais são aquelas que, muitas das vezes, têm tido um maior peso na criação e desenvolvimento de programas de educação sexual escolar. É importante, no entanto, não esquecer que não é só na escola que se faz educação sexual e que provavelmente muito há a fazer em relação à educação sexual informal, pela qual todos somos responsáveis.

quinta-feira, março 01, 2007

Alunos do Porto exigem disciplina de Educação Sexual


Alunos do distrito do Porto vão manifestar-se quarta-feira e divulgar um caderno reivindicativo exigindo, entre outras coisas, a introdução da disciplina de Educação Sexual no sistema de ensino.

“Numa altura em que Portugal se afirma pela negativa, como um país onde mais crescem as doenças sexualmente transmissíveis, é
inadmissível que não haja uma disciplina de Educação Sexual”, disse Luís Ribeiro, dirigente da Plataforma de Associações de Estudantes do Distrito do Porto, a promotora desta iniciativa. Esta exigência vai constar de um caderno reivindicativo que os
estudantes vão entregar, no final da manifestação, à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).

Actualmente, a Educação Sexual só é abordada de forma transversal em várias disciplinas dos derradeiros anos do ensino básico (7º, 8º e 9º anos de escolaridade), nunca como cadeira autónoma.

No entanto, a implantação da Educação Sexual nas escolas está prevista pelo Ministério da Educação desde 1984, segundo Luís Ribeiro.

Estudantes querem "ser levados a sério"

Duas dezenas de alunos de escolas secundárias de Lisboa, de Sintra e de Cascais estiveram desde as 10h30 de 28 de Fevereiro concentrados junto ao Ministério da Educação, em Lisboa, em protesto contra os exames nacionais e as aulas de substituição.

Os estudantes defendem também a implementação da educação sexual de forma transversal a todas as disciplinas. Na opinião de Bruno Madeira, as aulas de educação sexual podem ajudar na prevenção quer da gravidez na adolescência quer no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis.












"Apesar de nos estarem sempre a dizer que hoje em dia há muita informação, as estatísticas revelam que em Portugal o número de grávidas adolescentes é muito elevado", salientou Bruno Madeira.

Quais são os objectivos do Planeamento Familiar?

Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade;

Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva;

Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual e as suas consequências,
nomeadamente a infertilidade;

Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil;

Permitir que o casal decida quantos filhos quer, se os quer e quando os quer, ou
seja: planear a sua família;

Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;

Melhorar a saúde e o bem estar da família e daquela pessoa em particular.

Humor-Video

Puberdade Sida Sexualidade Indirectas