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sexta-feira, março 02, 2007

A Educação Sexual

Uma vivência afectiva e sexual plena é uma condição fundamental para o equilíbrio de qualquer indivduo, sendo assim a Educação Sexual tem um papel muito importante na formação dos jovens cidadãos´.
A educação sexual que é normalmente efectuada de uma forma não intencional e na qual os pais têm um papel bastante importante, dá-se o nome de educação sexual informal.


Além desta, existe também a chamada educação sexual intencional, que ocorre em contexto escolar e que pode ser integrada nos currículos escolares de uma forma transversal aos mesmos (em cada disciplina são abordados temas relacionados com a sexualidade, sempre que for apropriado fazê-lo) ou de uma forma paralela a estes, organizando sessões de esclarecimento, exposições, debates, etc.

os objectivos da Educação Sexual são:

- A promoção de uma sexualidade flexível, responsável e gratificante;

- Ajudar as crianças e os jovens a aumentarem as suas capacidades de decisão e auto-estima ao nível sexual;



Neste sentido, quanto mais cedo se iniciar, melhor as crianças aprenderão a tornar-se sensíveis às suas necessidades bem como às dos outros, a apreciar e a respeitar as diferenças inter-indivíduais e a tomar consciência das semelhanças. Há que não esquecer que a forma como é efectuada a educação sexual deverá ser adequada ao grau de desenvolvimento e às necessidades do indivíduo.

Um dos receios que alguns professores e pais têm em relação à educação sexual é que esta possa despertar a curiosidade dos jovens e isto levar à experimentação sexual precoce. Em diversos estudos efectuados, verifica-se que acontece o contrário, ou seja, que um dos efeitos destas actividades é exactamente o adiamento do inicio da actividade sexual, que é também efectuada de uma forma mais consciente e prevenida.

A educação sexual implica também uma questão política que se deve considerar, uma vez que a sua implementação nas escolas pode levantar a oposição ou, por outro lado, o apoio de certas facções da sociedade.

Assim, a influência da Igreja costuma ter algum peso nesta questão e pode inclusive funcionar como força de bloqueio à sua introdução nas escolas devido a uma visão mais tradicionalista da sexualidade humana e em particular da dos jovens.

No entanto, o aparecimento de problemas sociais e de saúde, como sejam a gravidez na adolescência ou o aparecimento da SIDA, podem levar a que existam maiores pressões à sua necessidade.

Estas questões sociais são aquelas que, muitas das vezes, têm tido um maior peso na criação e desenvolvimento de programas de educação sexual escolar. É importante, no entanto, não esquecer que não é só na escola que se faz educação sexual e que provavelmente muito há a fazer em relação à educação sexual informal, pela qual todos somos responsáveis.

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