Imigração e Etnicidade
Um livro sobre Violências e Trajetórias de Mulheres em Portugal, editado pela organização não-governamental SOS Racismo, traz diversos artigos inéditos escritos por pesquisadores sobre o tráfico humano e a prostituição, e textos de activistas e jornalistas.
Num dos artigo sobre tráfico de mulheres brasileiras, há um perfil delas: “A maioria é formada por jovens de 20 a 30 anos. A maior parte vem do Nordeste e é semi-analfabeta ou analfabeta”, resume a pesquisadora Catarina Sabino.
Ela destaca que não há estatísticas precisas sobre o número de prostitutas imigrantes actuando no país. Mas uma estimativa do Instituto Europeu para a Prevenção e Controle do Crime aponta para a existência de 6,5 mil prostitutas em Portugal – das quais mais de 50% são estrangeiras.
Um livro sobre Violências e Trajetórias de Mulheres em Portugal, editado pela organização não-governamental SOS Racismo, traz diversos artigos inéditos escritos por pesquisadores sobre o tráfico humano e a prostituição, e textos de activistas e jornalistas.
Num dos artigo sobre tráfico de mulheres brasileiras, há um perfil delas: “A maioria é formada por jovens de 20 a 30 anos. A maior parte vem do Nordeste e é semi-analfabeta ou analfabeta”, resume a pesquisadora Catarina Sabino.
Ela destaca que não há estatísticas precisas sobre o número de prostitutas imigrantes actuando no país. Mas uma estimativa do Instituto Europeu para a Prevenção e Controle do Crime aponta para a existência de 6,5 mil prostitutas em Portugal – das quais mais de 50% são estrangeiras.
Sabino disse que acredita que as brasileiras formam o maior grupo de prostitutas estrangeiras no país, mas ressalta que é complicado se ter certeza disso.
“É muito difícil saber o número certo. Se já é difícil saber o número de outras profissões, nessa área, que envolve criminalidade, a dificuldade é ainda maior.”
“A rede de tráfico é simples, formada por duas ou três pessoas.
- Elas tratam do passaporte das mulheres e do
dinheiro que elas devem ter para atravessar a fronteira.
- Em geral, o responsável é um português que tem aqui uma casa de prostituição e tem contacto com uma "alcoviteira" no Brasil.
- Algumas sabem que vêm para a prostituição, outras não”, diz Sabino.
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